Friday, April 21, 2006

PARQUE NACIONAL DO BAZARUTO


Declarado Parque Nacional em 1971 (o único parque marinho do país) o arquipélago é formado pelas ilhas do Bazaruto, Benguerra (ilha de Santo António), Magaruque e Santa Carolina (ilha do Paraíso), para além de alguns pequenos rochedos desertos.
Dotado de uma paisagem única, constituída por recifes de corais que parecem querer proteger os imensos areais brancos das vontades do mar - se é que ali o mar de milhares de tons de azul, azuis celestiais, paradisíacos, alguma vez se levanta contra a beleza deste arquipélago - alberga 180 diferentes espécies de aves, borboletas, antílopes “Suni” e crocodilos de água doce, golfinhos, dugongos e várias espécies de tartarugas marinhas.
Os projectos de conservação em Bazaruto são orientados pelo World Wildlife Fund, South African Nature Foundation e pelo Endangered Wildlife Trust, que apenas permite a construção de dois resorts por ilha.
No Bazaruto existem "lodges" plenamente integrados na beleza natural da ilha, o “Bazaruto Lodge” (da cadeia Pestana) e o “Indigo Bay” (do grupo Rani) que propiciam actividades tão diversas como o mergulho, snorkelling, passeios a cavalo (estes só no Indigo Bay) e de jipe, aulas de pesca, piqueniques na praia, no mar, sobre as dunas, na iminência de um pôr-de-sol inesquecível, ou mesmo encontros com crocodilos, percursos e experiências que, em momento algum, são as das habituais excursões barulhentas, mas sim momentos de descoberta e convivência silenciosa e cúmplice com a natureza.
Bazaruto é também um paraíso para pescadores de alto mar, em que para lá da Ponta do Tubarão, o cabo mais a norte da ilha de Bazaruto, e passados os belíssimos recifes de corais onde não se pode dispensar um mergulho ou uma bela meia-hora de "snorkeling", o mar cresce um pouco e os golfinhos saltitam em volta dos barcos, convidando a emocionantes e prolongadas pescarias do “marlim”, em que parafraseando os mestres de Bazaruto “aqui é impossível não se apanhar peixe algum".
Existe no Bazaruto um prodigioso equilíbrio entre natureza, turistas e população (pouco mais de seis centenas na ilha, não mais de 2500 em todo o arquipélago, descendentes da tribo de pescadores Matsonga, que continuam a viver do que conseguem retirar do mar, com redes esticadas mesmo junto à praia, ou com pequenos “dohws” embarcações típicas, movidas à vela e à vara) muito difícil de encontrar, mesmo noutros paraísos por esse mundo fora, e que fazem dela uma das pérolas do Índico …

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