Wednesday, March 22, 2006
RESERVA DO GILÉ
A Reserva do Gilé foi criada em Abril de 1932, pela Comissão Central de Caça de Moçambique, tendo o Diploma Legislativo nº 1996, de 23 de Julho de 1970, fixado os respectivos limites (aproxidamente 2 100 km2 em que cerca de 1 800 km2 cobrem a zona de Regime de Vigilância), e situa-se a nordeste da província da Zambézia, aproximadamente a 430 km da cidade de Quelimane e abrange parte dos postos administrativos do Gilé e Mualama. A reserva caracteriza-se por tipos de vegetação muito distintos e de grande importância biológica (formações rupestres, vegetação das termiteiras, vegetação aquática, pradarias edáficas, galerias ribeirinhas e savana arborizada) e de uma uma enorme diversidade de fauna bravia que albergava há 20 anos atrás desde os mamíferos de pequeno porte como os esquilos voadores, cabritos, imbabalas, elandes, changos, aos de grande porte como os felinos, boi-cavalos, rinocerontes, búfalos, elefantes, etc.), aves diversas (francolins, galinhas do mato, calaus, beija flores, pica pau, etc.), répteis (cobra mamba, víboras, camaleões, tartarugas, cágados, lagartos, lagartixas, etc.), batráquios (rãs, sapos e relas) e uma imensa variedade de insectos.
A Reserva de Caça do Gilé encontra-se também em reabilitação (a antiga população de rinocerontes extinguiu-se, mas é possível encontrar ainda um grande número de elefantes) no âmbito de um programa desenvolvido pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique, em colaboração com a DNFFB, tendo em vista a implementação de um plano de actividades que consiste no reconhecimento florestal, num censo de fauna bravia, assim como o levantamento da situação actual da reserva em termos de infra-estruturas, incluindo as vias de acesso, embora continue inacessível em termos de exploração turística.
A Reserva de Caça do Gilé encontra-se também em reabilitação (a antiga população de rinocerontes extinguiu-se, mas é possível encontrar ainda um grande número de elefantes) no âmbito de um programa desenvolvido pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique, em colaboração com a DNFFB, tendo em vista a implementação de um plano de actividades que consiste no reconhecimento florestal, num censo de fauna bravia, assim como o levantamento da situação actual da reserva em termos de infra-estruturas, incluindo as vias de acesso, embora continue inacessível em termos de exploração turística.