Thursday, March 30, 2006
RESERVA DE MARROMEU
A reserva de Marromeu localiza-se no vale do Zambeze, a cerca de 150 km da Beira, onde ocupa uma extensão de 1500km2, sendo o seu principal ecossistema composto pelo delta do rio, pântanos de água salgada e doce, riachos e planícies.
O Governo de Moçambique tem em curso, no âmbito da Convenção de Ramsar, um processo para a designação da reseva de Marromeu como “Património Mundial de Terras Húmidas”, ecosistema de protecção e/ou conservação de zonas húmidas com valor ecológico internacional.
A reserva de Marromeu teve o maior número de búfalos do país que, no entanto, foi dizimado durrante a guerra civil que assolou o país, e um campo de alimentação de pássaros sedentários e migratórios.
Na reserva, sob tutela da Direcção Provincial de Turismo e gerida pela Direcção Nacional de Florestas e Fauna Bravia da Província de Sofala, estão em curso acções de conservação visando o aumento dos efectivos, havendo condições, neste momento, apenas para a realização de acampamentos.
O Governo de Moçambique tem em curso, no âmbito da Convenção de Ramsar, um processo para a designação da reseva de Marromeu como “Património Mundial de Terras Húmidas”, ecosistema de protecção e/ou conservação de zonas húmidas com valor ecológico internacional.
A reserva de Marromeu teve o maior número de búfalos do país que, no entanto, foi dizimado durrante a guerra civil que assolou o país, e um campo de alimentação de pássaros sedentários e migratórios.
Na reserva, sob tutela da Direcção Provincial de Turismo e gerida pela Direcção Nacional de Florestas e Fauna Bravia da Província de Sofala, estão em curso acções de conservação visando o aumento dos efectivos, havendo condições, neste momento, apenas para a realização de acampamentos.
Wednesday, March 22, 2006
RESERVA DO GILÉ
A Reserva do Gilé foi criada em Abril de 1932, pela Comissão Central de Caça de Moçambique, tendo o Diploma Legislativo nº 1996, de 23 de Julho de 1970, fixado os respectivos limites (aproxidamente 2 100 km2 em que cerca de 1 800 km2 cobrem a zona de Regime de Vigilância), e situa-se a nordeste da província da Zambézia, aproximadamente a 430 km da cidade de Quelimane e abrange parte dos postos administrativos do Gilé e Mualama. A reserva caracteriza-se por tipos de vegetação muito distintos e de grande importância biológica (formações rupestres, vegetação das termiteiras, vegetação aquática, pradarias edáficas, galerias ribeirinhas e savana arborizada) e de uma uma enorme diversidade de fauna bravia que albergava há 20 anos atrás desde os mamíferos de pequeno porte como os esquilos voadores, cabritos, imbabalas, elandes, changos, aos de grande porte como os felinos, boi-cavalos, rinocerontes, búfalos, elefantes, etc.), aves diversas (francolins, galinhas do mato, calaus, beija flores, pica pau, etc.), répteis (cobra mamba, víboras, camaleões, tartarugas, cágados, lagartos, lagartixas, etc.), batráquios (rãs, sapos e relas) e uma imensa variedade de insectos.
A Reserva de Caça do Gilé encontra-se também em reabilitação (a antiga população de rinocerontes extinguiu-se, mas é possível encontrar ainda um grande número de elefantes) no âmbito de um programa desenvolvido pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique, em colaboração com a DNFFB, tendo em vista a implementação de um plano de actividades que consiste no reconhecimento florestal, num censo de fauna bravia, assim como o levantamento da situação actual da reserva em termos de infra-estruturas, incluindo as vias de acesso, embora continue inacessível em termos de exploração turística.
A Reserva de Caça do Gilé encontra-se também em reabilitação (a antiga população de rinocerontes extinguiu-se, mas é possível encontrar ainda um grande número de elefantes) no âmbito de um programa desenvolvido pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique, em colaboração com a DNFFB, tendo em vista a implementação de um plano de actividades que consiste no reconhecimento florestal, num censo de fauna bravia, assim como o levantamento da situação actual da reserva em termos de infra-estruturas, incluindo as vias de acesso, embora continue inacessível em termos de exploração turística.
Thursday, March 16, 2006
Wednesday, March 15, 2006
PARQUE NACIONAL DAS QUIRIMBAS
O Arquipélago das Quirimbas em Cabo Delgado é uma cadeia de 28 ilhas, que se estendem ao longo de quase 400 km, desde o norte da cidade de Pemba no sul, à cidade de Palma no norte. As 11 ilhas mais ao sul e uma extensa zona de floresta no continente estão incluídas no Parque, resultando numa área total de 750,639 ha, dos quais 598,402 ha são habitats terrestres e 152,237 ha são habitats marinhos e ilhéus, área de há muito reconhecida como uma zona de grande beleza paisagística, enorme biodiversidade de significado mundial, e importante património histórico.
A recomendação de que esta área fosse declarada um parque nacional vinha já de 1971, mas só em Junho de 2002 acabou por ser declarado como Parque Nacional das Quirimbas (PNQ).
Estas ilhas formam uma linha quase contínua separadas por canais estreitos, extensões de terra e baías, riqueza do habitat que suporta uma flora e fauna diversas, incluindo 375 diferente espécies de peixes, algumas delas de importância mundial, como quatro ou cinco espécies de tartarugas marinhas, uma variedade de espécies de conchas em vias de extinção como a Chariona Tritonis e a Tridacna Squamosa, a baleia corcunda (Megaptera Novaeangliae, ou “Humpback Whale”), e várias espécies de golfinhos.
O Arquipélago das Quirimbas é considerado pelo WWF como uma área marinha de importância mundial (inserido na eco-região marinha do leste de África, uma das 200 eco-regiões de importância mundial de acordo com aquele organismo) e também considerada como tendo potencial para ser nomeada como Património Mundial da Natureza pela UNESCO, no qual se encontra a histórica cidade do Ibo, antigo centro comercial de escravos de árabes, africanos e portugueses.
Praias de sonho, muitas delas de desova de tartarugas marinhas, recifes de coral, ervas marinhas, e imensas frorestas de managal, e, a cerca de 40 milhas da costa, o Baixo de São Lazaro, local de pesca desportiva de classe mundial, vão tornar as Quirimbas num destino turístico de eleição nos próximos anos.
Várias ilhas foram preparadas para receber turistas, que vão desde os luxuosos Medjumbe Island Resort e Matemo Island Resort do grupo RANI Resorts (que explora o luxuoso Pemba Beach Hotel ou o Indigo Bay no Bazaruto, grupo turístico de origem indiana que promete fazer deste arquipélago as novas Maldivas) ao mais luxuoso chalet da inabitada ilha Quilálea, ao Bela Vista Lodge (na ilha do Ibo) até ao simples acampamento de Quipaco (na ilha mais próxima de Pemba) pelo que já é actualmente possível usufruir este paraíso do norte de Moçambique, a quem começam a chamar as “Caraíbas da África ”.
A recomendação de que esta área fosse declarada um parque nacional vinha já de 1971, mas só em Junho de 2002 acabou por ser declarado como Parque Nacional das Quirimbas (PNQ).
Estas ilhas formam uma linha quase contínua separadas por canais estreitos, extensões de terra e baías, riqueza do habitat que suporta uma flora e fauna diversas, incluindo 375 diferente espécies de peixes, algumas delas de importância mundial, como quatro ou cinco espécies de tartarugas marinhas, uma variedade de espécies de conchas em vias de extinção como a Chariona Tritonis e a Tridacna Squamosa, a baleia corcunda (Megaptera Novaeangliae, ou “Humpback Whale”), e várias espécies de golfinhos.
O Arquipélago das Quirimbas é considerado pelo WWF como uma área marinha de importância mundial (inserido na eco-região marinha do leste de África, uma das 200 eco-regiões de importância mundial de acordo com aquele organismo) e também considerada como tendo potencial para ser nomeada como Património Mundial da Natureza pela UNESCO, no qual se encontra a histórica cidade do Ibo, antigo centro comercial de escravos de árabes, africanos e portugueses.
Praias de sonho, muitas delas de desova de tartarugas marinhas, recifes de coral, ervas marinhas, e imensas frorestas de managal, e, a cerca de 40 milhas da costa, o Baixo de São Lazaro, local de pesca desportiva de classe mundial, vão tornar as Quirimbas num destino turístico de eleição nos próximos anos.
Várias ilhas foram preparadas para receber turistas, que vão desde os luxuosos Medjumbe Island Resort e Matemo Island Resort do grupo RANI Resorts (que explora o luxuoso Pemba Beach Hotel ou o Indigo Bay no Bazaruto, grupo turístico de origem indiana que promete fazer deste arquipélago as novas Maldivas) ao mais luxuoso chalet da inabitada ilha Quilálea, ao Bela Vista Lodge (na ilha do Ibo) até ao simples acampamento de Quipaco (na ilha mais próxima de Pemba) pelo que já é actualmente possível usufruir este paraíso do norte de Moçambique, a quem começam a chamar as “Caraíbas da África ”.
Sunday, March 12, 2006
RESERVA DO NIASSA
A Reserva do Niassa cobrindo 42.000 km2, área igual à da Dinamarca, (inserida no programa de eco-turismo e conservação do World Banks Trans-Frontier Conservation Área, "costa a costa" que irá ligar os corredores da bio-diversidade do Lago Niassa à reserva marinha na província vizinha de Cabo Delgado, incluindo a reserva de caça “Selous” na Tanzania) é a segunda maior área de conservação da vida e flora selvagem da África, considerada como a última selva natural do mundo, de uma África intacta.
A reserva é o habitat duma crescente população de elefantes de 12.000 cabeças (a maior de África), mas também de outras espécies cuja abundância (2.500 búfalos, 1.200 cudos, 10.000 pala-palas, antílope praticamente extinto nos outros lugares) para além de uma gama de outras espécies, que permite a mesmo a caça de troféus em zonas habitadas por búfalos na orla do parque.
Existem já três campos, o do LUWIRE- Lugenda Wildlife Reserve (onde o período de caça decorre de 15 de Abril a 31 de Outubro), o de MECULA, no meio da reserva do Niassa, um"lodge" para o eco-turismo, ambos administrados pelo grupo Rani, e o CAMPU de UZUZU (CHIPANDJE CHETU) onde se situa o parque de caça mais próximo da cidade de Lichinga (ex-Vila Cabral), habitat de elefantes, leões, leopardos, búfalos e uma variedade de antílopes de cor negra e antílope africano, que aloja preferencialmente caçadores, mas onde há safaris sazonais.
A reserva é o habitat duma crescente população de elefantes de 12.000 cabeças (a maior de África), mas também de outras espécies cuja abundância (2.500 búfalos, 1.200 cudos, 10.000 pala-palas, antílope praticamente extinto nos outros lugares) para além de uma gama de outras espécies, que permite a mesmo a caça de troféus em zonas habitadas por búfalos na orla do parque.
Existem já três campos, o do LUWIRE- Lugenda Wildlife Reserve (onde o período de caça decorre de 15 de Abril a 31 de Outubro), o de MECULA, no meio da reserva do Niassa, um"lodge" para o eco-turismo, ambos administrados pelo grupo Rani, e o CAMPU de UZUZU (CHIPANDJE CHETU) onde se situa o parque de caça mais próximo da cidade de Lichinga (ex-Vila Cabral), habitat de elefantes, leões, leopardos, búfalos e uma variedade de antílopes de cor negra e antílope africano, que aloja preferencialmente caçadores, mas onde há safaris sazonais.
Saturday, March 11, 2006
PARQUES DE MOÇAMBIQUE
A reflexão sobre a Gorongosa, leva-me a fazer uma retrospectiva sobre os diversos parques naturais (6) reservas (6) e coutadas (12) de Moçambique, quase todos ainda por explorar turisticamente, mas que, por isso mesmo, proporcionam aos poucos que tem oportunidade de os visitar, momentos raros de observação da fauna africana.
Parques Nacionais
Parque Nacional das Quirimbas (Cabo Delgado)
Parque Nacional de Gorongosa (Sofala)
Parque Nacional de Zinave (Inhambane)
Parque Nacional do Arquip. de Bazaruto (Inhambane)
Parque Nacional de Banhine (Gaza)
Parque Nacional do Limpopo (Gaza)
Parque Nacional das Quirimbas (Cabo Delgado)
Parque Nacional de Gorongosa (Sofala)
Parque Nacional de Zinave (Inhambane)
Parque Nacional do Arquip. de Bazaruto (Inhambane)
Parque Nacional de Banhine (Gaza)
Parque Nacional do Limpopo (Gaza)
Reservas Nacionais
Reserva do Niassa (Niassa)
Reserva do Gilé (Zambézia)
Reserva de Marromeu (Sofala)
Reserva do Chimanimani (Manica)
Reserva de Pomene (Inhambane)
Reserva Especial de Maputo (Maputo)
Reserva do Niassa (Niassa)
Reserva do Gilé (Zambézia)
Reserva de Marromeu (Sofala)
Reserva do Chimanimani (Manica)
Reserva de Pomene (Inhambane)
Reserva Especial de Maputo (Maputo)
Coutadas
Coutada nº 4 Manica
Coutada nº 5 Sofala
Coutada nº 6 Sofala
Coutada nº 7 Manica
Coutada nº 8 Sofala
Coutada nº 9 Manica
Coutada nº 10 Sofala
Coutada nº 11 Sofala
Coutada nº 12 Sofala
Coutada nº 13 Manica
Coutada nº 14 Sofala
Coutada nº 15 Sofala
Coutada nº 4 Manica
Coutada nº 5 Sofala
Coutada nº 6 Sofala
Coutada nº 7 Manica
Coutada nº 8 Sofala
Coutada nº 9 Manica
Coutada nº 10 Sofala
Coutada nº 11 Sofala
Coutada nº 12 Sofala
Coutada nº 13 Manica
Coutada nº 14 Sofala
Coutada nº 15 Sofala