Saturday, October 22, 2005
REGRESSO A MOÇAMBIQUE
4.º dia – 22 de Outubro - “Kruger National Park”
No sábado, 22/Outubro, pelas 5h30 da manhã estavamos prontos para a aventura e depois do “check-out” e o recolher dos pequenos-almoços que nos foram previamente preparados para levarmos, não havia tempo a perder, pelo que depois de atravessarmos a Nkomazi Tourist, na Wild Frontier, entramos em pleno “Kruger National Park” - o normal é a utilização de empresas previamente contratadas que disponibilizam os jeep´s com plataformas paronâmicas conduzidos pelos respectivos guias, mas no nosso caso e até pelo próprio conhecimento anterior do Pedro, decidimos ir na viatura deste, embora em certas ocasiões à boleia dos “trilhos” dos veículos oficiais - utilizando não as estradas alcatroadas que sendo as mais rápidas, não oferecem, contudo, grandes atractivos, mas as picadas onde naturalmente é mais fácil podemos encontrar os animais.
Quando se entra no Kruger, ou em qualquer parque natural africano de animais, o intuito é poder observar os denominados “big five” (leão, elefante, rinoceronte, leopardo e búfalo) de uma assentada, embora um «ranger» aquando de uma minha anterior passagem pelo Kruger em 1994 tivesse advertido que para avistar os cinco maiores perdadores é preciso paciência e sorte, agravado neste caso por se tratar de apenas um dia, pelo que estavamos conscientes de que só por muita sorte os encontraríamos a todos. Conquanto o dia tenha sido inteiramente dedicado à exploração do parque, por um lado, o que conseguimos percorrer (desde a entrada na Wild Fontier até à saida na Numbi Gate, passando pelos “camps” de PretoriusKop, onde tomamos o pequeno-almoço que trouxemos do Pestana Kruger Lodge, Berg-en-Dal e muito perto do Sukuza Camp”) corresponde a uma ínfima parte do total dos 20.000 Km2 do Kruger e, por outro, esta não é a melhor época para observação (que é a da estação da seca, no inverno, entre Junho e Agosto, em que o mato é baixo e as árvores não têm folhas, o que torna a observação mais fácil, além de como praticamente não chove no inverno, os animais têm de vir às nascentes beber água pelas manhãs e finais de tarde, donde podem ser observados do carro) mas ainda assim conseguimos ver não só ver 3 (elefantes, rinocerontes, búfalos) dos “ 5 grandes”, mas também zebras, girafas, além de diversos tipos de antílopes e uma infinidade de pássaros, incluindo desde as imensas águias africanas até os multicoloridos “rollers”, o que para esta altura do ano não foi nada mau.
Se com os seus mais de 2 milhões de hectares, distribuídos por 350 quilômetros de comprimento e 60 quilômetros, em média, de largura, o “Kruger National Park” constitui já a maior diversidade de animais de todo o sul da África, a sua junção com o Parque Nacional do Limpopo de Moçambique, com uma área de 10.000Km2, e com o Parque Nacional de Gonarezhou no Zimbabwe, baptizado de "Great Limpopo Transfronteir Park" transforma-lo-á, na imensidão da sua reserva de 35.000 Km2, no maior parque natural do Mundo.
No final do dia, e depois de saírmos pela Numbi Gate, tomamos a direcção da estrada que leva à cidade de Nelspruit, capital da província de Mpumalanga, e ao Hotel Mercure onde nos hospedamos.
Depois de nos acomodarmos nos quartos e de um licheiro duche, uma volta pela cidade, que aos nossos olhos surge como uma “mega shopping” ao ar livre, consitituída aqui e ali por grandes centros comerciais, lojas e armazéns ao estilo europeu, anunciando em enormes cartazes coloridos vendas e promoções de todo o tipo de produtos, demonstrando claramente a supremacia da economia sul-africana, neste caso particular, apostada no comércio a grosso e a retalho dirigido especialmente nos clientes moçambicanos que vêm do outro lado da fronteira, como facilmente nos apercebemos pelas inúmeras viaturas com matrícula moçambicana estacionadas nos parques de estacionamento dos centros comerciais.
Optamos por jantar no hotel e deitarmo-nos cedo, porque nos esperava no dia seguinte mais uma longa caminhada até alguns dos pontos turísticos verdadeiramente supreendentes da África do Sul.
No sábado, 22/Outubro, pelas 5h30 da manhã estavamos prontos para a aventura e depois do “check-out” e o recolher dos pequenos-almoços que nos foram previamente preparados para levarmos, não havia tempo a perder, pelo que depois de atravessarmos a Nkomazi Tourist, na Wild Frontier, entramos em pleno “Kruger National Park” - o normal é a utilização de empresas previamente contratadas que disponibilizam os jeep´s com plataformas paronâmicas conduzidos pelos respectivos guias, mas no nosso caso e até pelo próprio conhecimento anterior do Pedro, decidimos ir na viatura deste, embora em certas ocasiões à boleia dos “trilhos” dos veículos oficiais - utilizando não as estradas alcatroadas que sendo as mais rápidas, não oferecem, contudo, grandes atractivos, mas as picadas onde naturalmente é mais fácil podemos encontrar os animais.
Quando se entra no Kruger, ou em qualquer parque natural africano de animais, o intuito é poder observar os denominados “big five” (leão, elefante, rinoceronte, leopardo e búfalo) de uma assentada, embora um «ranger» aquando de uma minha anterior passagem pelo Kruger em 1994 tivesse advertido que para avistar os cinco maiores perdadores é preciso paciência e sorte, agravado neste caso por se tratar de apenas um dia, pelo que estavamos conscientes de que só por muita sorte os encontraríamos a todos. Conquanto o dia tenha sido inteiramente dedicado à exploração do parque, por um lado, o que conseguimos percorrer (desde a entrada na Wild Fontier até à saida na Numbi Gate, passando pelos “camps” de PretoriusKop, onde tomamos o pequeno-almoço que trouxemos do Pestana Kruger Lodge, Berg-en-Dal e muito perto do Sukuza Camp”) corresponde a uma ínfima parte do total dos 20.000 Km2 do Kruger e, por outro, esta não é a melhor época para observação (que é a da estação da seca, no inverno, entre Junho e Agosto, em que o mato é baixo e as árvores não têm folhas, o que torna a observação mais fácil, além de como praticamente não chove no inverno, os animais têm de vir às nascentes beber água pelas manhãs e finais de tarde, donde podem ser observados do carro) mas ainda assim conseguimos ver não só ver 3 (elefantes, rinocerontes, búfalos) dos “ 5 grandes”, mas também zebras, girafas, além de diversos tipos de antílopes e uma infinidade de pássaros, incluindo desde as imensas águias africanas até os multicoloridos “rollers”, o que para esta altura do ano não foi nada mau.
Se com os seus mais de 2 milhões de hectares, distribuídos por 350 quilômetros de comprimento e 60 quilômetros, em média, de largura, o “Kruger National Park” constitui já a maior diversidade de animais de todo o sul da África, a sua junção com o Parque Nacional do Limpopo de Moçambique, com uma área de 10.000Km2, e com o Parque Nacional de Gonarezhou no Zimbabwe, baptizado de "Great Limpopo Transfronteir Park" transforma-lo-á, na imensidão da sua reserva de 35.000 Km2, no maior parque natural do Mundo.
No final do dia, e depois de saírmos pela Numbi Gate, tomamos a direcção da estrada que leva à cidade de Nelspruit, capital da província de Mpumalanga, e ao Hotel Mercure onde nos hospedamos.
Depois de nos acomodarmos nos quartos e de um licheiro duche, uma volta pela cidade, que aos nossos olhos surge como uma “mega shopping” ao ar livre, consitituída aqui e ali por grandes centros comerciais, lojas e armazéns ao estilo europeu, anunciando em enormes cartazes coloridos vendas e promoções de todo o tipo de produtos, demonstrando claramente a supremacia da economia sul-africana, neste caso particular, apostada no comércio a grosso e a retalho dirigido especialmente nos clientes moçambicanos que vêm do outro lado da fronteira, como facilmente nos apercebemos pelas inúmeras viaturas com matrícula moçambicana estacionadas nos parques de estacionamento dos centros comerciais.
Optamos por jantar no hotel e deitarmo-nos cedo, porque nos esperava no dia seguinte mais uma longa caminhada até alguns dos pontos turísticos verdadeiramente supreendentes da África do Sul.