Tuesday, October 18, 2005
O REGRESSO A MOÇAMBIQUE
1.º dia (18 de Outubro) – LISBOA / MAPUTO
Quase 10 anos depois de ter deixado Moçambique (1996) aqui estou de regresso, acompanhado do meu irmão Tomané (que lá tinha estado pela última vez em 1994) e do meu sobrinho Mané, que tendo vindo para Portugal em 1977 com apenas 6 anos de idade não mais tinha voltado, com um propósito muito particular – o do reencontro dos lugares da nossa infância e juventude (ex- Vila Pery, actual Chimoio), a visita à farme do Chibata (construída a partir de terra virgem pelos nossos falecidos pais, a sua única e verdadeira jóia, que nos permitiu poder repetir a primeira frase do Out of Africa, da Karen Blixen: “ Once I had a farm in Africa”), enfim uma viagem de férias com apenas um desejo: o de não pôr um ponto final na nossa relação com África e Moçambique, impulsionados nesse sentido pelo próprio passado dos nossos pais, que estranhamente sem nunca falarem disso sempre amaram Moçambique e porque foi onde nascemos, vivemos em crianças e passamos a nossa adolescência, e no caso particular do meu irmão onde casou, lhe nasceram os filhos e realizou uma parte significativa da sua vida profissional.
Depois de um tranquilo e calmo voo TAP de mais de 10h de viagem aterramos no aeroporto de Mavalane, onde nos esperava o meu grande amigo Pedro Ogando que nos recebeu e nos proporcionou a possibilidade de usufruirmos a sua espectacular vivenda situada na Sommerschield (hoje o bairro dos altos dignatários do poder, das embaixadas, da gigantesca e luxuosa vivenda de Mandela e Graça Machel) nos apoiu em tudo o que precisamos na nossa estada em Maputo, na nossa ida à África do Sul (Kruger e Nelspruit) nos tratou das deslocações para o Chimoio, mas para além do mais nos deu a alegria de poder disfrutar da sua amizade.
Dedicarei um capítulo especial desta viagem apenas ao Pedro Ogando, que neste momento se encontra a trabalhar na Delegação da União Europeia em Moçambique - porque independentemente do exercício das funções que nesta exerce se inserirem no apoio a projectos de ajuda ao desenvolvimento das populações moçambicanas mais carenciadas – o que importa realçar é a sua espantosa capacidade de relacionamento com os moçambicanos, só possível de encontrar em alguém português branco com vivência africana, neste caso bebida nas raízes da terra (Angola) que o viu nascer.
Também aqui se deu o reencontro da nossa ancestral africanidade (de Angola e Moçambique)!
Quase 10 anos depois de ter deixado Moçambique (1996) aqui estou de regresso, acompanhado do meu irmão Tomané (que lá tinha estado pela última vez em 1994) e do meu sobrinho Mané, que tendo vindo para Portugal em 1977 com apenas 6 anos de idade não mais tinha voltado, com um propósito muito particular – o do reencontro dos lugares da nossa infância e juventude (ex- Vila Pery, actual Chimoio), a visita à farme do Chibata (construída a partir de terra virgem pelos nossos falecidos pais, a sua única e verdadeira jóia, que nos permitiu poder repetir a primeira frase do Out of Africa, da Karen Blixen: “ Once I had a farm in Africa”), enfim uma viagem de férias com apenas um desejo: o de não pôr um ponto final na nossa relação com África e Moçambique, impulsionados nesse sentido pelo próprio passado dos nossos pais, que estranhamente sem nunca falarem disso sempre amaram Moçambique e porque foi onde nascemos, vivemos em crianças e passamos a nossa adolescência, e no caso particular do meu irmão onde casou, lhe nasceram os filhos e realizou uma parte significativa da sua vida profissional.
Depois de um tranquilo e calmo voo TAP de mais de 10h de viagem aterramos no aeroporto de Mavalane, onde nos esperava o meu grande amigo Pedro Ogando que nos recebeu e nos proporcionou a possibilidade de usufruirmos a sua espectacular vivenda situada na Sommerschield (hoje o bairro dos altos dignatários do poder, das embaixadas, da gigantesca e luxuosa vivenda de Mandela e Graça Machel) nos apoiu em tudo o que precisamos na nossa estada em Maputo, na nossa ida à África do Sul (Kruger e Nelspruit) nos tratou das deslocações para o Chimoio, mas para além do mais nos deu a alegria de poder disfrutar da sua amizade.
Dedicarei um capítulo especial desta viagem apenas ao Pedro Ogando, que neste momento se encontra a trabalhar na Delegação da União Europeia em Moçambique - porque independentemente do exercício das funções que nesta exerce se inserirem no apoio a projectos de ajuda ao desenvolvimento das populações moçambicanas mais carenciadas – o que importa realçar é a sua espantosa capacidade de relacionamento com os moçambicanos, só possível de encontrar em alguém português branco com vivência africana, neste caso bebida nas raízes da terra (Angola) que o viu nascer.
Também aqui se deu o reencontro da nossa ancestral africanidade (de Angola e Moçambique)!