Saturday, May 14, 2005
HISTÓRIA CAHORA BASSA (10)
GABINETE DO PLANO DO ZAMBEZE (GPZ)
Em 27 de Fevereiro de 1970, na sequência da adjudicação do empreendimento de Cahora Bassa ao Consórcio ZAMCO, o então Ministério do Ultramar cria o Gabinete do Plano de Desenvolvimento da Região do Zambeze (GPZ), directamente dependente do respectivo ministro, para o qual são transferidas as competências anteriormente atribuídas à Missão do Fomento e Povoamento do Zambeze e ao Grupo de Trabalho para o Zambeze.
Ao GPZ - para quem foi nomeado como director geral o Eng.º Castro Fontes "o homem Cahora Bassa" pois além de ter presidido à MFPZ e ao GTZ, foi o primeiro e único director geral do GPZ durante todo o período de construção da barragem e viria mais tarde entre 1982 e 1993 a presidir ao conselho de administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa - competia superintender e fiscalizar a execução dos trabalhos a realizar pelo consórcio vencedor do concurso, mas também promover o desenvolvimento económico e social do espaço compreendido na bacia hidrográfica do Zambeze devendo, para o efeito, dar continuação aos trabalhos anteriormente realizados, objectivos que passavam pelo aproveitamento dos recursos naturais, o progresso socio-económico das populações locais e o aumento da densidade populacional.
É neste quadro político, legal e financeiro que, antes de findar o ano de 1969, se inicia a construção da primeira fase do empreendimento hidroeléctrico de Cahora Bassa, que inclui, além da barragem, a central escavada na margem direita do rio, a linha de transporte de energia eléctrica em corrente contínua entre o Songo e Apollo, na República da África do Sul, a subestação conversora do Songo, a malha urbana de apoio, bem como diversos trabalhos complementares de apoio à obra principal, nomeadamente a construção e beneficiação de vias de acesso, com vista ao transporte de todo o material necessário à construção deste grandioso empreendimento.
Ao GPZ - para quem foi nomeado como director geral o Eng.º Castro Fontes "o homem Cahora Bassa" pois além de ter presidido à MFPZ e ao GTZ, foi o primeiro e único director geral do GPZ durante todo o período de construção da barragem e viria mais tarde entre 1982 e 1993 a presidir ao conselho de administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa - competia superintender e fiscalizar a execução dos trabalhos a realizar pelo consórcio vencedor do concurso, mas também promover o desenvolvimento económico e social do espaço compreendido na bacia hidrográfica do Zambeze devendo, para o efeito, dar continuação aos trabalhos anteriormente realizados, objectivos que passavam pelo aproveitamento dos recursos naturais, o progresso socio-económico das populações locais e o aumento da densidade populacional.
É neste quadro político, legal e financeiro que, antes de findar o ano de 1969, se inicia a construção da primeira fase do empreendimento hidroeléctrico de Cahora Bassa, que inclui, além da barragem, a central escavada na margem direita do rio, a linha de transporte de energia eléctrica em corrente contínua entre o Songo e Apollo, na República da África do Sul, a subestação conversora do Songo, a malha urbana de apoio, bem como diversos trabalhos complementares de apoio à obra principal, nomeadamente a construção e beneficiação de vias de acesso, com vista ao transporte de todo o material necessário à construção deste grandioso empreendimento.