Friday, March 11, 2005

ANGOLA – O BILHETE DE IDENTIDADE EM FUNÇÃO DA CÔR DA PELE

Não, não é invenção minha – o Parlamento angolano aprovou (e o Presidente Eduardo dos Santos promulgou) uma lei que consagra a emissão de uma nova carteira de identidade que distingue os cidadãos angolanos pela pigmentação da sua pele, e em que a cidadania maior é atribuida aos “nativos de cor negra” considerados como os “angolanos verdadeiros” e a quem são reservados certos direitos que não são reconhecidos nem aos “mulatos” e muito menos aos “brancos” (artigo do historiador angolano, Carlos Pacheco, in “Público” de 10/03/2005).
Independentemente do que isto possa ser aberrante e atentatório dos direitos humanos, imaginem Portugal ou um outro qualquer país europeu aprovar uma lei deste sentido dando primazia aos cidadãos brancos em detrimento dos de outra cor de pele, e era certo (e ainda bem) que caíria o Carmo e a Trindade, os jornais encher-se-iam de manchetes e de declarações, condenando, ameaçando, ostracizando aqueles que ousassem aprovar tal lei.
Em Angola tudo isto se passa no maior dos silêncios e sem que ninguém se indigne !

Veja na íntegra (clikar em Espaço Público e ler "Uma ideologia perigosa em Angola") o artigo do historiador angolano Carlos Pacheco
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