Thursday, February 10, 2005
VILA PERY - HISTÓRIA ( 3 )
VILA PERY no período da administração (directa) colonial portuguesa
A concessão do governo do território de Manica e Sofala à Companhia de Moçambique é resgatada em 1942.
Entre essa data e a independência em 1975 o território é administrado, assim, directamente pela Administração colonial portuguesa.
É, neste período, designadamente a partir dos anos sessenta, que Vila Pery tem um surto de desenvolvimento e progresso sem paralelo na sua história, que culmina na sua elevação a cidade em 1969 e a capital da Província de Manica, sucedânea do distrito do mesmo nome, resultante da reorganização político- administrativa dos anos 70.
Esse desenvolvimento, assentou em 4 vectores fundamentais:
- o do desenvolvimento agrícola do planalto do Chimoio, na altura considerado muito justamente como o celeiro de Moçambique, e dos cerca de 400 grandes e médios agricultores, organizados associativamente no Grémio da Lavoura do Planalto de Manica e Sofala, com sede em Vila Pery;
- a maior indústria têxtil de Moçambique e uma das maiores de África – a Textáfrica – situada nos arredores de Vila Pery, no bairro da Soalpo.
- a Sociedade Hidroeléctrica do Revuè (SHER) , sociedade concessionária do aproveitamento hidroeléctrico do rio Revué e seus afluentes, com as barragens do Mavúzi e da Chicamba, e da exploração e transporte de energia eléctrica ao distrito de Manica e Sofala (cidade da Beira incluída) e ainda à cidade de Umtali e zonas limítrofes da vizinha Rodésia – embora com sede em Lisboa, os principais serviços (técnicos e administrativos) da sociedade concessionária, cuja outorga foi efectuada pelos Decretos n.ºs 35.744 de 10.06.1946 e 38.237 de 6.06.1953, encontravam-se sediados em Vila Pery.
- a Brigada dos Estudos Hidráulicos do Revuè, organismo autónomo criado pela Portaria n.º 14.830 de 8.04.1954, posteriormente transformada em Brigada Técnica de Fomento e Povoamento do Revuè com a finalidade de proceder ao desenvolvimento do vale e bacia do referido rio, com incidência particular no denominado colonato do Sussundenga.
A concessão do governo do território de Manica e Sofala à Companhia de Moçambique é resgatada em 1942.
Entre essa data e a independência em 1975 o território é administrado, assim, directamente pela Administração colonial portuguesa.
É, neste período, designadamente a partir dos anos sessenta, que Vila Pery tem um surto de desenvolvimento e progresso sem paralelo na sua história, que culmina na sua elevação a cidade em 1969 e a capital da Província de Manica, sucedânea do distrito do mesmo nome, resultante da reorganização político- administrativa dos anos 70.
Esse desenvolvimento, assentou em 4 vectores fundamentais:
- o do desenvolvimento agrícola do planalto do Chimoio, na altura considerado muito justamente como o celeiro de Moçambique, e dos cerca de 400 grandes e médios agricultores, organizados associativamente no Grémio da Lavoura do Planalto de Manica e Sofala, com sede em Vila Pery;
- a maior indústria têxtil de Moçambique e uma das maiores de África – a Textáfrica – situada nos arredores de Vila Pery, no bairro da Soalpo.
- a Sociedade Hidroeléctrica do Revuè (SHER) , sociedade concessionária do aproveitamento hidroeléctrico do rio Revué e seus afluentes, com as barragens do Mavúzi e da Chicamba, e da exploração e transporte de energia eléctrica ao distrito de Manica e Sofala (cidade da Beira incluída) e ainda à cidade de Umtali e zonas limítrofes da vizinha Rodésia – embora com sede em Lisboa, os principais serviços (técnicos e administrativos) da sociedade concessionária, cuja outorga foi efectuada pelos Decretos n.ºs 35.744 de 10.06.1946 e 38.237 de 6.06.1953, encontravam-se sediados em Vila Pery.
- a Brigada dos Estudos Hidráulicos do Revuè, organismo autónomo criado pela Portaria n.º 14.830 de 8.04.1954, posteriormente transformada em Brigada Técnica de Fomento e Povoamento do Revuè com a finalidade de proceder ao desenvolvimento do vale e bacia do referido rio, com incidência particular no denominado colonato do Sussundenga.